Volvidos dois anos sobre os primeiros sinais de alarme, a crise económica continua a fazer-se sentir nos mais variados sectores, ao mesmo tempo que as debilidades económicas e sociais que ela pôs a nu se mantêm por resolver.
As questões da sustentabilidade das finanças públicas, particularmente no quadro da União Económica e Monetária, forçam Portugal e outros países à adopção de rigorosos planos de estabilização, cujos efeitos sobre a crise estão largamente por determinar.
Mais do que nunca, a discussão plural das opções de política económica e financeira e o rigor técnico são exigências que desafiam quantos trabalham nesta área. Este é um debate em que todos devemos tomar posição.
A Revista de Finanças Públicas e Direito Fiscal não se furtará a essa tarefa e põe o seu espaço à disposição de quantos quiserem nele participar.