O mundo mudou com a pandemia de COVID-19. Indubitavelmente, sentimos o seu impacto em várias vertentes da nossa vida, mas há uma em que se sobressaiu: o distanciamento físico que fomos obrigados a cumprir. Com esse afastamento nasceu um novo paradigma laboral, que veio necessariamente atrelado à adoção de ferramentas que pudessem ajudar na implementação do trabalho remoto.
No que concerne à saúde, área em que tradicionalmente se privilegia o contacto físico e na qual está muitas vezes presente a troca de informação sensível, a pandemia de COVID -19 catapultou a passagem para novos modelos digitais de prestação de cuidados de saúde, revolucionando os habituais paradigmas de interação médico-doente.
Este encontro entre o virtual e o real, usando a tecnologia a nosso favor, pode ser a chave para ultrapassar algum desperdício por vezes associado às organizações de saúde. Mas há mais constrangimentos que são apontados como sendo desencadeados pela telessáude.
Neste working paper, a autora debruça-se sobre as políticas e saúde europeias e nacionais, focando-se na temática da telassaúde, os seus desafios, implementação e constrangimentos.